Analise nº 1.680
O prequel (história anterior à da obra original) da franquia “Um Lugar Silencioso” ( Análise nº 1.473) é totalmente desnecessário sendo apenas mais um desses um caça níqueis que a indústria hollywoodiana tanto promove. Não acrescenta nada!
Com os dois e bons primeiros filmes dirigidos por John Krasinski, sempre pareceu inevitável que a máquina continuasse a investir numa estória que rendeu milhares de dólares e, é claro, esperar por mais continuações infindáveis. Afinal, é uma indústria e, se o produto alcançou boa clientela, por que não lançar novas versões e faturar mais? Negócios...
O filme que está nos cinemas, agora dirigido por Michael Sarnoski, trás possibilidades de uma boa narrativa ao inserir um bom arco dramático onde a protagonista tem sérios problemas de saúde e situá-lo, agora, em uma cidade gigantesca como Nova York, mas o roteiro do thriller conecta-se apenas superficialmente com a premissa do original ficando oscilando entre um drama real no meio de uma ficção já explorada só que, com uma enxurrada de seres alienígenas bem delineados perdendo o bom mistério criado sobre eles nos dois primeiros.
Os jumpscares são previsíveis e nada originais compondo uma bobagem que apenas a presença de Lupita Nyong’o ajuda a superar o desperdício do nosso precioso tempo investido.
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