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Foto do escritorCardoso Júnior

O Filho – EUA- 2022



Adaptações do teatro para o cinema ou dão muito certo ou dão muito errado e não existe meio termo nessa equação. E o diretor Florian Zeller após acertar a mão em cheio com seu espetacular “Meu Pai” (análise nº 1.415), erra feio, bem feio, nesse #TheSon. Ah, é não é por falta de gente talentosa por demais envolvida não apenas no elenco como na parte técnica. Que pena!


Ok que saúde mental parece ser um tema que o diretor gosta e é sempre muito mais que necessário falar sobre, contudo, nesse drama familiar os diálogos de todos são simplistas demais e as próprias personas de uma superficialidade atroz sem maiores aprofundamentos. O protagonista (o filho), é um fragrante erro de direção de elenco e por mais que pudesse ser apático e contido em virtude de seu problema, ser inexpressivo é um resvalo desastroso.


A direção, muito pouco inspirada, utiliza-se de uma câmera bastante inquieta enquanto registra uma série de clichês de família e ainda insere alguns bons minutos de flashbacks desnecessários na medida que nada acrescentam a não ser tempo à uma produção com conteúdo bastante insipiente diante da grandeza do tema.

A se salvar, o ótimo trabalho de Hugh Jackman enquanto tudo o mais é estranhamente vão.

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