top of page
logo.png
Foto do escritorFábio Ruiz

Esquadrão Suicida – EUA – 2021



Escrito e dirigido por James Gunn, após ser dispensado da Disney/Marvel por Tweets politicamente incorretos, #SuicideSquad2 traz conteúdo similar ao primeiro, mas com estrutura narrativa diferenciada, pelas mãos de Gunn, entretanto, não foge à uma missão que, a cada minuto de projeção, faz jus ao seu título, ficando cada vez mais bizarra, mais escatológica, mais violenta, gratuitamente. Apesar de trazer diálogos mais bem escritos e perspicazes e piadas mais bem elaboradas, graças ao autor, o filme apenas se diferencia do primeiro pela estética do Gunn.


Sua direção é muito boa, mas repete os mesmos “truques” que o fizeram bem sucedido em Os Guardiões da Galáxia 1 e 2, cuja sequência, se não se diferenciar dos antecessores, destinar-se-á ao insucesso, pois a fórmula desgastou, mas como é em #OEsquadraoSuicida2, ficou-se apenas no desgate, mas, os truques estão lá, como, por exemplo, as conexões, realizadas em “closes”, com pequenos objetos, com alguma significação no inconsciente coletivo americano, para criar conexões, e as músicas do catálogo popular, usada por Gunn na Marvel, e nos péssimos filmes sob a tutela de Snyder, no equivocado comando da DC. Os atores são os grandes destaques do filme, Idris Elba, Margot Robbie, David Dastmalchian e Daniela Melchior, excelentes, Viola Davis, competente, e Alice Braga, péssima. Critérios técnicos são melhores do que os usuais da DC, especialmente fotografia e efeitos especiais, que fogem do fraco padrão Snyder, e a música poderia variar mais as décadas de suas origens.

Esquadrão Suicida 2, mais um filme “lugar comum” da DC, e, ousaria dizer, dos filmes baseados em Comic Books, que tem o desafio futuro de se superarem e elevarem expectativas em relação aos antecessores, especialmente os da Marvel, mas, esse vai agradar ao público fiel, sem ir muito mais longe do que isso. Dá para conferir.



Comments


bottom of page