Escrito e dirigido por James Gunn, após ser dispensado da Disney/Marvel por Tweets politicamente incorretos, #SuicideSquad2 traz conteúdo similar ao primeiro, mas com estrutura narrativa diferenciada, pelas mãos de Gunn, entretanto, não foge à uma missão que, a cada minuto de projeção, faz jus ao seu título, ficando cada vez mais bizarra, mais escatológica, mais violenta, gratuitamente. Apesar de trazer diálogos mais bem escritos e perspicazes e piadas mais bem elaboradas, graças ao autor, o filme apenas se diferencia do primeiro pela estética do Gunn.
Sua direção é muito boa, mas repete os mesmos “truques” que o fizeram bem sucedido em Os Guardiões da Galáxia 1 e 2, cuja sequência, se não se diferenciar dos antecessores, destinar-se-á ao insucesso, pois a fórmula desgastou, mas como é em #OEsquadraoSuicida2, ficou-se apenas no desgate, mas, os truques estão lá, como, por exemplo, as conexões, realizadas em “closes”, com pequenos objetos, com alguma significação no inconsciente coletivo americano, para criar conexões, e as músicas do catálogo popular, usada por Gunn na Marvel, e nos péssimos filmes sob a tutela de Snyder, no equivocado comando da DC. Os atores são os grandes destaques do filme, Idris Elba, Margot Robbie, David Dastmalchian e Daniela Melchior, excelentes, Viola Davis, competente, e Alice Braga, péssima. Critérios técnicos são melhores do que os usuais da DC, especialmente fotografia e efeitos especiais, que fogem do fraco padrão Snyder, e a música poderia variar mais as décadas de suas origens.
Esquadrão Suicida 2, mais um filme “lugar comum” da DC, e, ousaria dizer, dos filmes baseados em Comic Books, que tem o desafio futuro de se superarem e elevarem expectativas em relação aos antecessores, especialmente os da Marvel, mas, esse vai agradar ao público fiel, sem ir muito mais longe do que isso. Dá para conferir.
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