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Foto do escritorFábio Ruiz

Esperando Por Anya – Inglaterra– 2020



#EsperandoPorAnyaencontra Benjamin e Anya, pai e filha, judeus franceses, prestes a embarcarem em um trem, rumo a um campo de concentração, quando, oportunamente, conseguem fugir, mas se separando, com a promessa de se encontrarem na cidade da avó da menina, onde a trama se desenvolve, enquanto pai aguarda a filha, e recebe a ajuda inesperada do menino Jo, para dar fuga a crianças judias para a Espanha.


O roteiro de Ben Cookson e Toby Torlesse, baseado no romance de Michael Morpurgo, é funcional e conta uma história contundente quanto tantas outras sobre o tema, mas sempre relevantes. O texto ilustra a invasão nazista no sul da frança, e as humanidades e desumanidades nas interações entre invasores, invadidos e fugitivos. Com poucas reviravoltas, poucos suspenses e surpresas, a trama funciona muito bem, mas não se distingue de outras sobre a perseguição aos judeus, apesar de sua relevância.

A direção de Ben Cookson é boa, especialmente, no quesito condução do elenco, com boas tomadas, mas escolhas técnicas, como fotografia, recaem mais para o suporte televisivo. O elenco é seu ponto forte, com o convincente Noah Schnapp no papel de Jo, os excelentes Thomas Kretschmann, como um oficial nazista, Jean Reno, Angélica Houston, Sadie Frost e Tomás Lemarquis, com destaque para Frederick Schmidt, como Benjamin. A reprodução de época é excelente, fotografia, nem tanto, música e edição são competentes.


#WaitingForAnyaé mais um exemplar de filmes relevantes sobre a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, mas que não se destaca como outros já fizeram no passado, a exemplo da Lista de Schindler. Vale assistir, especialmente, em tempos de isolamento social.





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