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Foto do escritorCardoso Júnior

Strong Island- Eua-2017

Atualizado: 5 de ago. de 2020


Um dos cinco documentários que chegaram a finalíssima ao Oscar 2018, (Co-produção dos Estados Unidos e Dinamarca), aborda um tema realmente relevante, mas a narrativa em tom pessoal demais, com um plot muito pequeno e ritmo lento faz dele algo bastante monótono de ser assistido; infelizmente. E infelizmente porque a investigação criminal realizada 25 após o assassinato de um jovem negro em 1992, a tristeza e o inconformismo da família diante da impunidade racial é um tema não só importante como atual, mas a direção da cineasta Yance Ford (o primeiro diretor trans a ser indicado a um Oscar), carece de imagens que acompanhem o potente drama, apelando para um sem número de fotografias para preencher a história numa cadência intimista demais para prender a atenção no desenvolvimento. Embora a critica ao racismo, a segregação racial em “áreas negras” e a conseqüente injustiça jurídica institucionalizada nos EUA, traga um tema lamentavelmente ainda atual, “Strong Island “ faz isso de maneira sensível sim, mas suave o bastante para a contundente e ampla temática.

TRAILER

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