O candidato ao Oscar 2017 pela Grécia é uma obra do cinema independente internacional que quer falar sobre a masculinidade e, curiosamente, é dirigido por uma mulher.
Com um plot muito interessante que reúne um grupo de amigos em um iate e que iniciam um longo jogo (Chevalier= Cavaleiro), para definir qual deles é o homem mais perfeito, recaindo na eterna competição entre “machos”, faz um curioso estudo sobre as relações de competitividade fálica que expõe desde a grandeza às inseguranças.
A simetria estilística dos planos vem condensar e aprofundar o jogo de absurdos e ou loucuras em um misto de realismo com bons momentos de uma ácida sátira sem descambar para a comedia. Ponto!
O problema é que, o ritmo e a exaustiva repetição/ manutenção da premissa vá perdendo a força durante a narrativa e, o que prometia ser muito interessante, não se sustenta pela execução das idéias resultando em um trabalho que vai perdendo vertiginosamente o pico de interesse.
Assim, Chevalier configura-se apenas como uma ótima ideia com boas interpretações que a repetição incessante delas não sustenta a hora e trinta de duração.
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