"Inspirado pelas histórias verdadeiras de mulheres ousadas. Uma em particular.” Com este plot promissor, inicia-se Joy, baseado bem vagamente em uma história real...o que nos deu a esperança de que, o David o Russel, fizesse alguma inovação e tivesse ido além de seu tema recorrente: Famílias disfuncionais. Mas não, bem que tentou, mas ficou nisso mesmo. Então, que ninguém espere um trabalho biográfico, tão pouco um drama sobre “o sonho americano”. Na verdade, é um filme sobre um esfregão! Sim, aquele que todos têm em casa para limpar o chão. O roteiro, narrado por uma voz do além-túmulo (quem assistir, vai entender), com uma câmera frenética com evidente problema de ansiedade visual, acompanhando um grupo de pessoas que nunca, nunca, param de falar copiosamente, (nada que se aproveite), leva, no mínimo, 45 minutos para parecer que vai acontecer, mantêm o pico de interesse por uns...10 minutos e acaba em flocos de neve. Da conhecida “trupe” de Russel, Jennifer Lawrence + Robert De Niro + Bradley Cooper, (papel minúsculo), óbvio que Jennifer toma para si a árdua tarefa de tentar equilibrar a balança de um roteiro desequilibrado e o faz com todos os méritos possíveis, cabendo com justiça, indicações para melhor atriz...por evitar um grande naufrágio. Sem dúvidas, Joy, que aposta numa correlação com “alegria” e aposta também na tentativa cômica previsível, passando ao largo de potenciais argumentos mais relevantes como as questões das patentes, para se tornar um quase filme motivacional á ser exibido em reuniões para jovens executivos em busca de sucesso empresarial. Mas, relaxem, nem tudo está perdido em “Joy- O nome do sucesso”! Salvando-se a ótima performance de Jennifer, toda vez que você for na sua área de serviço e deparar-se com o seu esfregão de chão, você poderá dizer: Ah, agora eu sei como você nasceu! PS1: Favor desconsiderar a última cena do trailer (Jennifer atirando com a espingarda), pois só existe para ela dizer: “My name is Joy!” Ô Trapaça! PS2: Estreia no Brasil em 21 de Janeiro de 2016.
TRAILER