Eis um trabalho que aposta em muitos ingredientes prejudiciais à si mesmo. Pra começar, ou você o assiste em uma sala de cinema com todos os recursos sensoriais, ou perderá totalmente o impacto na sua telinha caseira; por melhor que seja.
O segundo grande erro é a escalação de um enorme elenco “famoso” e, exatamente por conta disto, não conseguir nenhum tipo de aprofundamento nos personagens. O terceiro grande erro está no abuso dos efeitos especiais obviamente criados (todos) com CGI (computação gráfica), que provoca um distanciamento emocional da platéia. Se, ainda assim, você resolver assistir mais um blockbusters sobre fatos acontecidos em 1996, terá que ter boa vontade com a lentidão do primeiro ato e apostar que as cenas mais eletrizantes chegarão em algum momento. Elas chegam sim e de forma tecnicamente “espetacular” ainda que a trilha sonora seja insistente demais durante todo o tempo e o tempo todo.
Há que ressaltar méritos na bela fotografia, nas tomadas aéreas e no contraponto dos closes, buscando aproximar o espectador dos “momentos drama” do filme ainda que o ritmo narrativo não ajude.
Por certo já existem inúmeros filmes abordando o tema “escalada versus intempéries ”e, “#Evereste”,embora tente com competência técnica, não chega a ser um filme de aventura que vai te deixar colado na cadeira; em momento nenhum. O resultado final é um filme de categoria média, feito com apuro técnico e que te dará saudades de rever “limite vertical” (2000).
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