Pelo tipo de cartaz, acreditamos que nossos amigos Acadêmicos já identificam mais uma pegadinha comercial de Hollywood. O batido truque de um grande elenco na embalagem oca por dentro. Podem apostar.
Uma bolsa cheia de dinheiro é encontrada por pessoas honestas que precisam dele, mas... ele pertence a gente muito má que a querem de volta. Uau! Ninguém nunca viu nada tão inédito assim, não é mesmo?
Aqui, neste risco imediato (de assistir), a tentativa de criar algum tipo de suspense no desgastado enredo não acontece em momento algum e, parte disto, deve-se a inexpressividade de Kate Hudson, incapaz de transmitir qualquer tipo de emoção verossímil. James Franco até encontra o tom do personagem, Tom Wilkinson também, e o ótimo Omar Sy tenta, mas o roteiro não lhe da espaço.
Crer que um casal super comum é capaz de montar armadilhas caseiras capazes de eliminar gangues armadas, é algo tão rocambolesco que nos faria lembrar do Macaulay Culkin lutando contra os bandidos no ótimo “esqueceram de mim”, não fossem as grotescas e sanguinolentas cenas de violência.
Assim, “Good People”, título muito mais condizente com o previsível roteiro, é uma boa oportunidade para descobrir como um filme que já nasceu B, termina em C e, com direito a: Morreu, mas não morreu direito e voltará para salvar a situação na hora H.
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