Mais uma adapta ...ação de um livro. Ok. O que tem de bom nela ? Bom tem James Franco e Jonah Hill na pele de personagens bem diferentes do que estão acostumados a apresentar. Que mais? Bom se você for psiquiatra, psicólogo ou de área afim, pode ser que se entusiasme em descobrir o que há por trás da relação – conflituosa e inseparável - entre Tom e Jerry. Em True Story, o jogo do gato e rato é algo latente, mas pessimamente desenvolvido. Talvez, a grande jogada seja exatamente esta: amarrar o expectador com a promessa que algo acontecerá, que algo será explicado e de que haverá um entendimento final. Nada disto acontece. Juntar dois homens que fabricam mentiras, que distorcem verdades parece um grande mote para um roteiro, mas a total ausência de clímax e suspense naquilo que se pretende ( o jogo psicológico), descamba em frustração. Jogos psicológicos já foram magistralmente apresentados no cinema o que não é o caso aqui, pois sente-se, ao final, que o roteiro é extremamente preguiçoso para propiciar qualquer tipo de emoção, mas tenta enganar que irá fazê-lo. A frase: "Ele é um gênio do crime, ele está tramando algo, ele está tentando confundir o júri." É a prova cabal do embuste autoral. Sim, há um crime hediondo, mas não há nenhum genio, nem tão pouco nenhuma jogada de mestre e nem mesmo trama. A impressão que fica, para cinéfilos de carteirinha, é que James Franco, mais uma vez, cumpriu seu propósito habitual de “tirar um grande sarro” com todos. Com tantas histórias verdadeiras para serem abordadas, a escolha desta resulta na maior incógnita do filme bem como qual a função de Felicity Jones nele.
Decepcionante!
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