Intrigados com o estilo fílmico do Mike Cahill, depois que assistimos e comentamos ontem “I Origins”, partimos para conhecê-lo melhor e contar para vocês, como foi seu primeiro longa:
Já na primeira cena, com travelligs interessantes x closes, um susto e a configuração de um choque, sem apelação de imagens desagradáveis e, logo na sequência, um desvio brusco para a ficção científica. Como assim ?
Bom, seguindo, descobrimos que a Syfy serve apenas como plano de fundo, um paralelo ou reflexo do EU interior, para espelhar dramas internos como culpas e redenções que carregamos e buscamos nos libertar ao longo da vida. Partindo deste mergulho profundo nas profundezas da alma, Cahill, nos brinda com takes belíssimos, diálogos inteligentes, interpretações densas, explorando a possibilidade de uma realidade paralela que não está fora de nós mesmos e sim, nos diálogos incessantes e despercebidos que mantemos conosco incessantemente; como um barulho constante e transtornante que pode nos levar a loucura obsessiva caso não
consigamos transformá-lo em música
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