Não vi neste trabalho muitos diferenciais de outras tantas cinebios: a trilha sonora é apelativa, letreiros explicativos, imagens de arquivo misturadas as atuais, diálogos com frases retumbantes, etc... No entanto, há alguns méritos no enfoque-momento de Martin Luther King como homem político, um estrategista, quase um general em sua campanha pelos direitos de igualdade, a bela fotografia, alguns desempenhos interessantes e, as cenas de multidões como ponto mais alto na trama. Há uma “frieza” militante desumanizadora sobre todas as personagens que carregam um tom de seriedade tamanha que, o “jogo de poder” torna-se rapidamente cansativo de ser acompanhado.
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