Nunca estreou no Brasil. Vai entender. Ainda que longo, é uma obra mais que respeitável. Só não é prima por tangenciar caminhos como: De volta para o futuro, O curioso caso de Benjamim Button, Matrix, A origem, O show de Truman, Efeito borboleta, mas nada, nada o desmerece, pelo contrário, é mais refinado e envereda em reflexões mais profundas. Técnica apuradíssima, visualmente prodigioso, edição primorosa, fotografia genial, maquiagem, trilha sonora perfeita no contexto, nele, tudo foge do banal. O roteiro, transita por paradoxos, teorias, causas e conseqüência de decisões (grandes ou ínfimas), e como elas determinam nosso futuro; somos a conseqüência das escolhas que fazemos ou não e que, nos levam a centenas de possibilidades e caminhos.
Não há respostas; realidades paralelas, sonho, ilusão, imaginação, tudo é possibilidade para o espectador pensante. Não é entretenimento frugal, uma vez que convida a reflexões complexas e individuais.
“Enquanto não se escolhe tudo permanece possível”.
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