Com 3 longas horas,(parece existir uma tendência em exaurir o expectador), nos pega no primeiro minuto de projeção. Pega por conta de um roteiro muito além da moral e da ética e por provocar umas boas risadas mesmo dentro de um contexto pesado, amoral, debochado, realista e muito além do extravagante. Tem uma montagem espetacular, um show rápido do McConaughey no início, um DiCaprio brilhando no percurso todo, uma Margot Robbie, com enorme futuro e a assinatura clara do Scorsese. Polêmico, corajoso e subversivo. É inovador ao quebrar paradigmas e pode ser assustador para olhares puritanos. Sem dúvida, é a maior obra do diretor, mas também é o tipo de trabalho que, ou se ama ou se odeia, não há alternativa.
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